Um medicamento comum para tratar doenças cardíacas pode ter um efeito secundário benéfico para a paz entre os povos… é que ajudará a combater as tendências racistas, segundo um estudo.
Voluntários que tomaram o bloqueador beta Propranolol, usado para reduzir a regularidade dos batimentos cardíacos, mostraram-se menos «racistas» (a um nível subconsciente) do que um outro grupo que recebeu placebos.
Os especialistas argumentam que a descoberta pode em parte explicada pelo facto de o racismo ser fundado no medo, segundo o Daily Telegraph.
O medicamento actua nos circuitos nervosos, que regem o batimento cardíaco, e no cérebro, particularmente na zona envolvida na resposta emocional e no medo.
«A nossa investigação revela novas provas sobre os processos cerebrais que moldam o preconceito racista», sublinhou Sylvia Terbeck da Universidade de Oxford, que liderou o estudo.
«O preconceito implícito racista pode surgir até em indivíduos com sinceras convicções na igualdade entre pessoas», apontou.
A investigação colocou os voluntários a categorizar palavras positivas e negativas, e fotografias de indivíduos brancos e pretos num ecrã de computador.
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