Afirmar que há "descriminação" é uma mentira de todo o tamanho e é fácil de ver isso: se as empresas pudessem pagar MENOS por quem faz o MESMO trabalho, as empresas terminariam os contratos que têm com os homens, e contratavam só mulheres. Deste modo reduziam a folha salarial e mantinham o rendimento. Mas quem é que no seu perfeito juízo acredita que patrão algum alguma vez faria isso?
Isso é porque toda a gente sabe que os homens, em média (não em absoluto) são mais produtivos que as mulheres. Pessoalmente, eu acho que isto deve à biologia de cada um e não à inteligência ou vontade de trabalhar. Quer se queira quer não, quase todos os empregos esgotam-nos fisicamente e nessa área, os homens são mais resistentes.
O pior exemplo vem da Estónia, onde as mulheres ganham menos 27,6 por cento do que os homens, e o melhor da Polónia, com uma diferença de 1,9 por cento, segundo dados da Comissão Europeia no Dia Europeu da Igualdade Salarial.
“O Dia Europeu da Igualdade Salarial chama a atenção para os dias e horas que as mulheres têm estado a trabalhar ‘de graça’ desde 01 de Janeiro. O princípio do salário igual para trabalho igual está consagrado nos Tratados da UE desde 1957. É mais do que altura de ser posto em prática em todo o lado”, disse a Vice-Presidente da Comissão e Comissária da Justiça Viviane Reding.
A comissão destaca, no entanto, que Portugal é um dos Estados-membros - a par da Bulgária, França, Letónia, Hungria e Roménia – onde as disparidades salariais estão a aumentar.
As disparidades hoje divulgadas são calculadas com base em dados de 2010 do gabinete de estatísticas da União Europeia, Eurostat.
Sem comentários:
Enviar um comentário