É quase como um correio de droga. Trata-se de anticorpos munidos de uma substância com uma missão: chegar aos vasos sanguíneos do tumor e destruir as células cancerígenas.
Experiências realizadas mostraram que este método tem resultados terapêuticos no combate ao cancro. É o que revela o estudo de Gonçalo Bernardes, 31 anos, doutorado em Química Biológica pela Universidade de Oxford, e da sua equipa, publicado recentemente na revista científica "Angewandte Chemie".
Quando chega ao destino - os vasos sanguíneos que circundam o tumor -, a droga é libertada através de um estímulo químico, exercendo uma função terapêutica. Chegando a este local, esta bloqueia a entrada de nutrientes que alimentam o tumor.
A novidade aqui não está na ideia de matar o tumor à fome, que já é uma abordagem sobejamente explorada pela comunidade científica, mas sim na estratégia desenvolvida por Gonçalo Bernardes e a sua equipa.
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