Um estudo da organização norte-americana Pew Internet & American Life Project, citado pelo jornal Folha de São Paulo, revela que a percentagem de jovens entre os 12 e os 17 anos, nos Estados Unidos da América, a criar uma conta no twitter aumentou para o dobro nos últimos dois anos, subindo de oito para 16 por cento.
A investigação refere que a migração tem sido lenta, mas constante, e que entre as razões que levam a esta mudança para o twitter estão “a facilidade de uso e a capacidade de enviar o equivalente a uma mensagem de texto para um círculo de amigos, muitas vezes menor do que aquele que eles têm em suas contas abarrotadas no facebook”.
Mas não só. Alice Marwick, da Microsoft Research, refere que para os adolescentes a autopromoção nas redes não é o objectivo principal, pelo que muitos adolescentes optam por usar o twitter bloqueado, através de contas privadas, ou recorrendo a pseudónimos que só os amigos mais próximos reconhecem.
Um adolescente de um grupo estudado pela Microsoft Research define a dimensão das duas redes comparando o facebook a um grito no meio de uma multidão e o twitter a uma sala.
Já a Pew Internet refere que há adolescentes que sentem "pressão social" para adicionar as pessoas no facebook, e que o twitter lhes dá mais liberdade para evitar os amigos dos amigos.
O facto de os pais aderirem cada vez mais ao facebook também reforça esse sentimento de pressão e de perda de privacidade junto dos adolescentes.
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