"O mais antigo jornal que se tem notícia foi o Acta Diurna. O mesmo surgiu por volta de 59 a.C. a partir do desejo de Júlio César de informar a população sobre factos sociais e políticos ocorridos no império - como campanhas militares, julgamentos e execuções."

terça-feira, 27 de março de 2012

Amnistia Internacional: Aborto? Sim. Pena de morte? Não!


O relatório anual da Amnistia Internacional revela que cada vez menos países aplicam a pena de morte, no entanto, o nível de execuções aumentou bastante, sobretudo no Irão e na Arábia Saudita.

De acordo com a organização, 676 pessoas foram executadas em 20 países em 2011, traduzindo-se num aumento de 149 relativamente ao ano anterior. O Irão, a Arábia Saudita, o Iraque, os Estados Unidos e o Iémen são responsáveis pela maioria das sentenças.

Em todo o mundo, são mantidos 18 750 prisioneiros no corredor da morte. Estima-se que a China executa mais prisioneiros que todos os países do mundo somados, no entanto, não existem números precisos, pois não são divulgados pelo governo.

Para o especialista da Amnistia Internacional em pena de morte, Jan Wetzel, os resultados são preocupantes. Wetzel considera que os Estados Unidos estão cada vez mais isolados entre os países desenvolvidos, por ser dos únicos a aplicar esta pena. Dos 50 estados americanos, 34 ainda mantêm a pena capital e 16 já aboliram.

Fonte


Em notícia relacionada, a Amnistia Internacional apoia matança de bebés inocentes.

Vaticano critica Amnistia Internacional por defesa do aborto em casos de violação e risco de vida

O cardeal Renato Martino, presidente do Conselho Pontifício do Vaticano para a Justiça e Paz, defende que os indivíduos e as organizações que se sintam identificados com os princípios católicos devem retirar o seu apoio à Amnistia Internacional, depois de esta organização se ter declarado a favor da prática do aborto em certos casos, como violações e risco de vida para a mulher.

Segundo o diário espanhol "El Mundo", o cardeal Martino defendeu esta ideia numa entrevista que concedeu ao semanário norte-americano "National Catholic Register", onde afirma que a Amnistia Internacional "traiu a sua própria missão e a de todos os colaboradores que a apoiaram durante tantos anos e que nela confiavam a promoção e a protecção dos direitos humanos".

A Amnistia Internacional sempre se declarou neutral em relação à polémica sobre o aborto. Mas em Abril passado rompeu com esse silêncio, defendendo a prática em casos de violação ou sempre que a saúde ou a própria vida da mulher esteja em perigo, pressupostos que, segundo Martino, são moralmente indefensáveis.

"A Igreja diz que nunca é justificável matar uma vida humana. O aborto é um assassinato", afirma o cardeal, para quem defender o aborto em caso de violação é definir o feto como um inimigo, como algo que deve ser destruído. "Como podemos defender o aborto nuns casos e noutros não?", questiona.

A Amnistia Internacional não recebe fundos da Igreja Católica e nos seus estatutos declara-se independente de governos, partidos políticos, igrejas, confissões religiosas e organizações ou grupos de qualquer espécie.

A organização assegura que a sua posição em relação ao aborto foi tomada durante a campanha de luta contra a violência exercida sobre as mulheres, mas mantém que não fará campanhas pró-aborto nem julgará a justiça ou injustiça da prática, cita o "El Mundo".

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