.O britânico Zack Thompson, acusado de violar uma jovem de 17 anos num resort de Albufeira, em 2009, foi condenado esta quinta-feira a seis anos de prisão.
O homem de 20 anos alegou em tribunal que se encontrava num estado de sonambulismo quando cometeu o acto. Essa foi a sua tese durante dois anos e meio, até assumir a autoria do crime sexual.
O caso deu que falar no Reino Unido por ter sido um dos primeiros em que o sonambulismo foi usado como argumento de defesa.
De acordo com a BBC, Thompson terá dito no Tribunal de Lincoln Street, em Newark, não se lembrar do momento da violação, depois de ter bebido sete ou oito cervejas num bar algarvio.
Ao longo do julgamento, o britânico não negou a autoria do crime, mas rejeitou a responsabilidade criminal, alegando ser sonâmbulo e não ter memória dos factos. A sua amnésia não foi considerada válida.
Para desvendar o caso foi ainda ouvido o professor Mark Pressman, com experiência de 30 anos em assuntos relacionados com o sono. Ao inquirir Zack Thompson, concluiu-se que a sua descrição do estado de sonambulismo não era coincidente com a de outros sonâmbulos.
Mais tarde, o britânico alegou insanidade, o que também foi rejeitado.
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