"O mais antigo jornal que se tem notícia foi o Acta Diurna. O mesmo surgiu por volta de 59 a.C. a partir do desejo de Júlio César de informar a população sobre factos sociais e políticos ocorridos no império - como campanhas militares, julgamentos e execuções."

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Empresas do Estado somam prejuízos de 1,5 mil milhões

Resultados negativos afundaram 38,5%. Exigência do Governo para conter custos não foi respeitada e o endividamento voltou a disparar.

O objectivo de equilibrar as contas das empresas públicas em 2012, como foi exigido pela troika, parece cada vez mais difícil de atingir. Os resultados do ano passado revelam uma nova derrapagem nos prejuízos (38,5%), que alcançaram 1,5 mil milhões de euros, aos quais se somam outros 357,5 milhões de perdas dos hospitais do Estado.

Também os custos continuam sem travão. Apesar de ter sido imposto um corte de 15%, as despesas operacionais aumentaram para mais de 3,7 mil milhões em 2011.

O relatório publicado ontem pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) mostra que as empresas públicas chegaram ao final do ano com um resultado líquido negativo de 1499 milhões de euros, o que significou um agravamento de 38,5% face a 2010.

Uma vez mais, foi o sector dos transportes que penalizou as contas, ao alcançar perdas de 1367 milhões, que corresponderam a 90% dos prejuízos globais.

De entre as transportadoras públicas, a empresa que mais derrapou em 2011 foi a Metro de Lisboa, ao atingir perdas-recorde de 603,1 milhões de euros. Um valor que compara com os prejuízos de 330,8 milhões registados um ano antes, significando um aumento exponencial de 82,3%.

Em segundo lugar, surge a Metro do Porto, com um resultado líquido negativo de 376,3 milhões. Apesar de elevado, o prejuízo da empresa liderada por Ricardo Fonseca diminuiu 20,4%, uma vez que tinha superado os 472 milhões em 2010.

Fonte


Sem comentários:

Enviar um comentário

Outras notícias

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...