Os suíços recusaram hoje em referendo por ampla maioria (66,5 por cento) uma proposta para aumentar de quatro para seis as semanas de férias anuais dos trabalhadores.
As autoridades informaram que todos os cantões rejeitaram a proposta. No total 1.530.000 votantes disseram 'não' à proposta, apoiada por 772.000.
A proposta "Seis semanas de férias para todos" tinha o apoio das formações de esquerda e dos sindicatos, mas contava com a oposição dos patrões e dos partidos de direita, maioritários.
Os que apoiavam a iniciativa argumentavam que um terço da população ativa suíça sofre de ansiedade e de fadiga, uma situação que diminuiria com mais férias. Defendiam ainda que os trabalhadores deviam beneficiar do aumento da produtividade registado nos últimos anos.
Os críticos da medida afirmavam que se tratava de uma proposta inédita em tempos de crise e consideraram ainda que as pequenas empresas (88 por cento das empresas suíças têm menos de 10 trabalhadores) teriam dificuldade em suportar a imposição de seis semanas de férias.
Os habitantes da cidade de Zurique pronunciaram-se, também em referendo, a favor da criação de um "drive-in" de sexo, um conceito único na Suíça que pretende travar a prostituição de rua.
Ao que parece a esquerda na Suíça pia pouco.
ResponderEliminar