Uma ex-modelo egípcia que matou, cozinhou e comeu partes do seu marido norte-americano em 1991, tendo sido condenada a uma pena entre 27 anos e perpétua, vai pedir liberdade condicional na próxima quarta-feira.Já é a segunda tentativa, visto que um igual pedido foi negado em 2006, mantendo-se na prisão estadual de Chowchilla, no estado da Califórnia.
O crime aconteceu durante o fim-de-semana de Acção de Graças de 1991. Omaima Aree Nelson, que trabalhava a cuidar de crianças depois de ter emigrado do Egipto, matou o marido, William E. Nelson, de 56 anos, cerca de 30 anos mais velho, com quem se tinha casado no mês anterior.
De seguida desmembrou o cadáver e começou a cozinhá-lo. Segundo a investigação policial, a cabeça foi cozinhada no forno, enquanto as mãos eram fritas em óleo e o torso esfolado.
Vizinhos do casal, que residia na localidade californiana de Contra Mesa, testemunharam que nessa noite o triturador de lixo esteve a funcionar sem parar, ouvindo-se barulhos que indiciavam que alguém estava a cortar.
Omaima Aree Nelson colocou os restos do cádaver do marido em sacos de plástico e tentou convencer vários ex-namorados a livrarem-se das provas, oferecendo-lhes 75 mil dólares (cerca de 55 mil euros) em troca da ajuda.
Não conseguiu convencer ninguém, acabando por ser apanhada pela polícia. No julgamento alegou que a marido a tinha violado na noite anterior e disse ainda que sofrera abusos sexuais no Egipto, incluindo a mutilação genital.
(Fonte)
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