"O mais antigo jornal que se tem notícia foi o Acta Diurna. O mesmo surgiu por volta de 59 a.C. a partir do desejo de Júlio César de informar a população sobre factos sociais e políticos ocorridos no império - como campanhas militares, julgamentos e execuções."

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Mulheres aproveitam estatuto de vítima para pedir casa

Há mulheres alvo de violência doméstica nos Açores que aproveitam o Estatuto de Vítima para pedirem uma casa.
A polémica estalou no Encontro Regional dos Pólos Locais de Prevenção e Combate à Violência Doméstica, Casas Abrigo e Centros de Emergência.

Um encontro que hoje e amanhã reúne em Ponta Delgada vários técnicos da área social.

O alerta surgiu de uma técnica que trabalha com mulheres vítimas de violência doméstica em Ponta Delgada.

Querem uma casa dada porque o seu estatuto de vítima assim o prevê.

A Presidente do Instituto de Desenvolvimento dos Açores está a par destes casos.

Paula Ramos explicou que a interpretação do direito não pode ser feita apenas à letra da lei.

O apoio à habitação por parte de quem é vitima de violência doméstica foi consagrado, admite Paula Ramos, tendo em conta a realidade sócio-económica da própria vítima.

Na região o apoio às vítimas ao nível habitacional é feito pelas Casas Abrigo e Centros de Emergência.

Os Açores dispõem de oito instalações para mulheres vítimas de violência doméstica, oito casas em três ilhas, São Miguel, Terceira e Faial.

Ao todo são 40 mulheres com filhos. O tempo de permanência deveria ser de seis meses, mas quase sempre é prolongado.
 

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