Na sua tese de doutoramento, intitulada "Do regime da responsabilidade por dívidas dos cônjuges: problemas, críticas e sugestões", Cristina Dias admite "ser mais fácil viver a dois, em tempo de crise".
Segundo Cristina Dias, as famílias portuguesas "poupam cada vez menos" (a taxa de poupança desceu dos 24 por cento, em 1985, para apenas 10 por cento na actualidade) e "endividam-se cada vez mais".
Contraem empréstimos para quase tudo, desde aquisição de casas e carros, até programa de férias, em valores "superiores ao que poderiam suportar".
"Fazer face aos encargos torna-se complicado para os casais, principalmente para aqueles que decidem separar-se. Apesar de a crise económica não ser o factor impeditivo ao divórcio, esta é uma realidade que dificulta a decisão", assume a investigadora.
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