Dos 80 funcionários, 20 foram despedidos, porque simplesmente deixaram de ser necessários, porque o seu posto de trabalho desapareceu (há menos deputados). Ora, é precisamente esta elasticidade que está presente na nova lei laboral. Perante uma mudança económica ou tecnológica que acaba com posto de trabalho x, a empresa deve ter a liberdade para dispensar o funcionário de x.
Como é que as coisas eram até hoje? Se aquela pessoa fosse do famoso "quadro", mais valia deixá-la estar, porque era demasiado caro despedi-la. Resultado final desta história?
As empresas e o próprio Estado começaram a recorrer aos recibos verdes como forma de contornar esta rigidez de fundo. É assim tão difícil perceber isto? É assim tão difícil pensar como um empresário? Ou pensar como um empresário é fascismo intrínseco?
Ok, se não conseguem pensar como um empresário, então pensem como a direcção do BE, que foi uma precursora do novo código laboral.
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