O país considera que a missão será um primeiro passo para que no futuro astronautas chineses pisem a superfície lunar e o país siga as pisadas dos Estados Unidos e da Rússia no caminho para se tornar a nova super-potência espacial.
O objectivo foi fixado no livro branco sobre as actividades espaciais de 2011, um documento do regime chinês apresentado numa conferência de imprensa.
Sabe-se que o programa lunar (um dos ramos mais importantes da investigação espacial chinesa) vai centrar-se no desenvolvimento de uma tecnologia que mais tarde permita levar astronautas ao satélite. A China já enviou, com bom sucesso, dois satélites para a órbita da lua, um em 2007 e outro no ano passado.
Não há data fixa para a chegada dos primeiros "taikonautas" à lua ("espaço" em mandarim é "taikong"), mas tudo a ponta para que esse feito possa ocorrer entre 2020 e 2025.
A China já avançou que, a par do objectivo da lua, o país também vai continuar programas de prospecção de planetas e asteróides, do Sol, e de buracos negros. As intenções da China preocupam, no entanto, a principal potência espacial actual, ou seja, os Estados Unidos, onde alguns políticos, oficiais do Exército e meios de comunicação encaram receosos este programa espacial temendo que se baseie num carácter totalmente militar.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês já assegurou que o objectivo é fazer uso pacífico do espaço, e cooperar internacionalmente nesta área do conhecimento.
Sem comentários:
Enviar um comentário